março, 2024
Detalhes do Evento
VER-FAZER é o Projeto Pedagógico que a ESTE tem vindo a desenvolver nos últimos 19 anos junto das Escolas do 1° Ciclo do Concelho do Fundão que este
Detalhes do Evento
VER-FAZER é o Projeto Pedagógico que a ESTE tem vindo a desenvolver nos últimos 19 anos junto das Escolas do 1° Ciclo do Concelho do Fundão que este ano letivo reuniu a participação de 14 estabelecimentos de ensino, num total de 509 alunos.
“Eu quero, eu preciso” foi o mote para a reflexão dos alunos, abordando uma temática presente entre os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, inseridos na agenda 2030 das Nações Unidas. A conclusão deste trabalho apresentada agora, resulta de um trabalho iniciado em Janeiro, em contexto de aula, com a apresentação de uma proposta onde os alunos de forma direta se envolveram na sua dramaturgia, sugerindo ideias para a sua conclusão. Através deste contacto com as escolas a ESTE chega agora ao objeto artístico final onde se apela à reflexão sobre práticas mais sustentáveis no que concerne ao consumo e desperdício.
VER - FAZER · Projeto de Mediação com escolas do 1º ciclo ESTE · Estação Teatral 4 a 8 de Março Auditório da Moagem 10:00, 14:00 Duração: 40' Faixa Etária: M/6
Encenação e Dramaturgia: Criação Coletiva
Interpretação: Elisabete Rito, Joana Poejo e Samuel Querido
Direção Artística: Tiago Poiares e Sofia Cabrita
Desenho e operação de Luz: Pedro Fino
Cenário e Figurinos: ESTE – Estação Teatral
Direção de Produção: Alexandre Barata
Assistência de Produção: Elisabete Rito
Mais
Hora
4 (Monday) 10:00 am - 8 (Friday) 2:40 pm
Organizador
ESTE . Estação TeatralNa génese da Estação Teatral, em 2004, está a complementaridade de dois impulsos motores que, em sinergia, desembocam na compatibilidade entre (1) a pesquisa de uma IDEIA DE TEATRO, num movimento sem fronteiras, e (2) o diálogo em cumplicidade com a COMUNIDADE do seu contexto: a Beira Interior. O surgimento da companhia parte da iniciativa de um colectivo de profissionais que identificava a premência de um PROJECTO que dotasse uma região isolada, com acções consequentes e que transcendessem a natureza de “companhia de reportório” ou de “sala de espectáculos”. “Mãe preta”, primeira criação, inscreve já todo um ADN que se repercute até hoje, ora nos ensinamentos de ferramentas do antigo, como a MÁSCARA, ora na inspiração em teatros tradicionais/populares, como a manipulação de marionetas, ora ainda na dimensão de um TEATRO TOTAL dada pela prática dos contadores de histórias, ora, finalmente, pela perspectiva que faz imanar a arte da ENCENAÇÃO como o centro da escrita, numa autonomia proporcionada por uma DRAMATURGIA DO VER onde texto escrito é contemporâneo do ensaio. Também porque uma peça se desenvolve a partir de diálogos encetados com públicos específicos, ao mesmo tempo em que se busca um relacionamento “por camadas” junto de espectadores com tipificações sociais e culturais distintas, como é o caso do projectos pedagógicos “Uma história para continuar...” (até 2016) e depois “Ver-Fazer” que trabalhou com toda a comunidade escolar do concelho do Fundão ao longo de dezassete anos e imanou versões para a programação principal. No regresso ao ANTIGO, está o relançamento de um teatro HODIERNO, reintrepretando estruturas, fora desse circuito fechado onde a prática é não raro a “tradição de uma tradição”. Peças como “Pax Romana” (2006), “A verdadeira história da Tomada do Carvalhal” (2007), “Cozinheiros” (2009), “Volfrâmio” (2011), “A entrada do rei” (2014), “Terra sonâmbula” (2015), ou mais recentemente “Coração que é livre fica” (2019) e a trilogia “A Avenida” (2019/2020/2021) inscreveram-se justamente em princípios éticos/estéticos que não apenas desembocaram numa corrente de público muito expressiva mas consolidaram uma rede de itinerância pelo território nacional, hoje, património inestimável que alarga o futuro. COMPANHIA DE PROJECTOS que imanam objectos próprios, numa relação VER-FAZER em continua progressão, as formas de contacto foram sempre transversais. Fosse o Festival TeatroAgosto, realizado durante 15 anos consecutivos, ou os Ciclos Dramatúrgicos, ou o contacto com as escolas e as suas próprias “Classes de Teatro”. É também neste conjunto de princípios que se insere a Feira Ibérica de Teatro do Fundão, organizada pela ESTE em parceria com o Municipio do Fundão desde 2019, um projecto diferenciador em Portugal na promoção de um mercado ibérico das artes dos espectáculos. Desde 2004 a ESTE – Estação Teatral estreou 45 criações originais e já actuou em Espanha, Alemanha, Cabo Verde e Brasil. Medalha de Mérito Cultural da cidade do Fundão.